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Monkeypox: Situação Epidemiológica no Brasil


Postado em 31 de agosto de 2022
Juliana F.

4.876 Confirmados / 5.198 Suspeitos

Sudeste: 3.899 Confirmados / 2.666 Suspeitos
Sul: 305 Confirmados / 786 Suspeitos
Centro-Oeste: 453 Confirmados / 632 Suspeitos
Norte: 44 Confirmados / 81 Suspeitos
Nordeste: 175 Confirmados / 1.033 Suspeitos

*Minas Gerais e Rio de Janeiro: 1 óbito em cada UF.
Fonte: Rede CIEVS. Centro de Operações em Emergências – COE/Monkeypox. Dados atualizados em 30/08/2022 às 16h.

Anvisa aprova liberação de vacina para monkeypox para uso pelo Ministério da Saúde em 25 de agosto de 2022
O imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos.

Vacina Jynneos (EUA) ou Imvanex (EMA): da empresa Bavarian Nordic A/S é fabricada na Dinamarca e na Alemanha.

O ministro da Saúde, Queiroga, não declarou alerta de saúde pública.
Como disse a Thaís Gondar em sua Newsletter, esse alerta seria um instrumento jurídico que poderia:

- acelerar a compra de testes e vacinas sem a necessidade de licitação;

- facilitaria a contratação de serviços de treinamentos para profissionais de saúde e veiculação de propaganda educativa com foco em prevenção para toda a população;

- criaria condições de uma resposta rápida e coordenada do Ministério da Saúde.

Anvisa aprovou em 25/08/22 liberação do medicamento Tecovirimat para monkeypox, aprovou a dispensa de registro, para uso pelo Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde informou que recebeu, em 26/08/22, o primeiro lote de tecovirimat, antiviral aprovado para o tratamento da varíola dos macacos. Segundo informações do Estadão, foram recebidas 12 remessas doadas pelo fabricante do medicamento, a Siga Technologies.
A pasta reforçou que segue em tratativas com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e com o laboratório para obter mais lotes. O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, também lembrou em seu Twitter que, inicialmente, a autorização é para uso compassivo apenas em casos graves da doença.

Referências: Sites da ANVISA, MINISTÉRIO DA SAÚDE, sites "Olhar Digital" e "Estadão"

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Não há evidência da eficácia dos canabinoides para epilepsia


Postado em 17 de agosto de 2022
Resumo traduzido pelo Centro Cochrane do Brasil

Em algumas regiões dos Estados Unidos da América, é permitido usar canabinoides (derivados da maconha) para o tratamento das convulsões em pessoas com epilepsia. Uma revisão sistemática Cochrane encontrou somente quatro estudos clínicos sobre os canabinoides para tratar epilepsia; todos eram de baixa qualidade e eles incluíram um total de apenas 48 pacientes.Todos os participantes desses estudos continuaram a tomar seus outros remédios antiepilépticos.

A tradução do resumo dessa revisão, que acabamos de publicar, mostra que esses quatro estudos avaliaram apenas os efeitos adversos da droga e não sua eficácia no controle das convulsões. Doses de 200 a 300 g por dia de canabidiol não provocaram efeitos adversos nos pacientes. Mas não foi possível avaliar se a ingestão dessa substância, junto com os remédios habituais, realmente ajuda a evitar as convulsões.

Referências: Visto por último 30/08/2022:
Site da Cochrane do Brasil

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Muito cuidado com a prata coloidal


Postado em 27 de agosto de 2022
Mauro Proença

Vale destacar que, até o momento, não há estudos realizados em humanos que evidenciem benefícios proporcionados pela prata coloidal quando ingerida. A defesa de seu uso baseia-se, quando muito, em especulações sobre resultados de estudos in vitro e, com sorte, experimentos em modelos animais.

Ademais, o Australian Adverse Drug Reactions Bulletin, Vol 26, No 5 do ano de 2007 (boletim emitido pelo subcomitê que auxilia na avaliação de segurança de medicamentos na Austrália) recebeu quatro notificações de toxicidade ocasionadas pelo consumo crônico de prata coloidal. Nesses casos, todos os indivíduos apresentaram argiria (acúmulo de íons de prata na pele e nos tecidos, mudando a coloração para um cinza-azulado). Se não bastasse a nova cor, foram relatadas anormalidade na função hepática, fadiga debilitante e amnésia. #prata coloidal.

Referências: Veja esse sensacional e completo artigo: Visto por último 30/08/2022:
Site Questão de Ciência

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Rastreamento por mamografia pode gerar diagnóstico excessivo


Postado em 15 de agosto de 2022
Resumo traduzido pelo Centro Cochrane do Brasil

A mamografia é um exame de raios x que serve para identificar um nódulo pequeno na mama, de até 1 mm, ou seja antes mesmo que a mulher ou seu médico consigam senti-lo com a palpação. A mamografia, quando identifica um "caroço" que vem a ser um tumor maligno, pode ajudar a salvar a vida da mulher, pois uma vez identificado no exame, o nódulo pode ser retirado e a mulher é tratada mais cedo, com mais chances de cura do câncer.

O problema é que a mamografia também ajuda os médicos a visualizarem nódulos ou calcificações que não significam câncer: podem ser tumores benignos ou lesões de outro tipo, que não teriam consequências graves para a saúde dela. A mamografia é recomendada como exame de rastreamento em muitos países, ou seja, um exame realizado de forma sistemática em toda uma população para identificar as pessoas com maior risco para uma doença. Mas será que realizar a mamografia em todas as mulheres realmente ajuda a salvar vidas?

Uma revisão sistemática da Cochrane, que foi publicada em 2013, teve seu resumo agora traduzido pelo Centro Cochrane do Brasil. O trabalho reuniu estudos com mais de 600 mil mulheres, de 39 a 74 anos, e mostrou que o rastreamento por mamografia reduz a mortalidade em 15% em 13 anos de acompanhamento. Porém, ao mesmo tempo, ele faz com que algumas mulheres recebam diagnóstico de que têm um tumor, apesar de o tumor poder não levá-la à morte ou doença grave, e por isso passam por ansiedade e sofrimento desnecessariamente.

Mulheres com nódulos de mama podem ter essas lesões removidas por cirurgia desnecessariamente: para cada 2 mil mulheres submetidas ao exame de mamografia de rotina ao longo de 10 anos, 1 morte por câncer da mama será evitada e 10 mulheres saudáveis, que não teriam recebido nenhum diagnóstico se não tivessem feito a mamografia de rotina, serão tratadas desnecessariamente. Isso quer dizer que, ao ter um nódulo identificado pela mamografia, é preciso realizar mais exames para identificar melhor qual é o tipo de lesão, e se exige tratamento.

No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que todas mulheres com 50 anos ou mais façam mamografia de rotina a cada dois anos, independentemente de pedido médico. Antes dos 50 anos e depois dos 70, o Ministério considera que a mamografia de rotina não traz benefício.

Referências: Visto por último 30/08/2022:
Site da Cochrane do Brasil

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